HÉRNIA DE DISCO

A degeneração discal é um achado muito comum na população em geral. Pode estar relacionada com um quadro de dor local e/ou irradiada para a perna ou braço. Também podem ocorrer formigamentos e em casos mais graves alterações motoras, como perda de força. Vale lembrar que hérnia de disco não é sinônimo de dor, grande parte da população tem achados radiológicos de hérnia de disco sem nunca terem apresentado nenhum sintoma.

O disco intervertebral é a estrutura que fica localizada entre as vértebras, tem como função amortecer e distribuir parte da carga aplicada sobre a coluna.

O disco é constituído pelo anel fibroso, estrutura de fibrocartilagem em forma de anel, que tem a função de conter o deslocamento do núcleo pulposo (parte central do disco de constituição gelatinosa). O processo de degeneração discal acontece quando a estrutura do anel fibroso perde a sua integridade e o núcleo tende a ser forçado para fora do disco.

A hérnia pode ser classificada como protusão: quando não houve ruptura completa do anel fibroso; extrusão: quando há ruptura completa; e sequestro: quando são encontrados fragmentos do disco fora do próprio disco.

A Hérnia de disco pode ocorrer em qualquer região da coluna vertebral, sendo mais raro na região torácica e mais frequente na coluna lombar, principalmente no nível de L5-S1.

Causas:

O fator genético tem grande influência, associado a fatores ambientais como trabalhar por longo período sentado (principalmente quando associado a vibração, no caso de motoristas de automotores), levantar peso de forma repetida e etc.

Sintomas:

Quando o ânulo externo está intacto, os sintomas costumam ser locais, não irradia. A dor irradiada, como por exemplo a dor ciática, ocorre quando há compressão de raiz nervosa.

Tratamento:

O tratamento conservador (acupuntura, osteopatia, quiropraxia e/ou fisioterapia) deve ser a opção de tratamento durante dois meses, a cirurgia só é considerada quando há déficit motor progressivo ou dor insuportável.