FISIOTERAPIA
A Fisioterapia evoluiu muito nos últimos 10 anos. Os recursos de eletroterapia e termoterapia (como tens, ondas curtas, laser e ultra-som) estão sendo cada vez menos utilizados por não apresentarem resultados satisfatórios em pesquisas e por não combaterem a raiz do problema, somente os sintomas consequentes desse problema. Dessa forma, a dor do paciente acaba não regredindo ou melhorando de uma forma paliativa, podendo se tornar crônica. O tratamento fisioterapeutico feito em nossa clínica utiliza técnicas de manipulação e mobilização articular(para corrigir o mal posicionamento de uma articulação), liberação de tecidos (para diminuir a tensão de músculos, fascias e nervos) e exercícios terapêuticos (para fortalecer músculos fracos que causam instalibidade), que são utilizados de acordo com a necessidade do paciente. Tais técnicas têm como objetivo tratar exclusivamente a origem das dores, melhorando-as de uma forma rápida e principalmente evitando o risco de recaídas. As técnicas fisioterapêuticas utilizadas por nossa equipe são: Osteopatia, Quiropraxia, Maitland,Mulligan, Mobilização neural e Estabilização Segmentar Vertebral. Para maiores informações de como funciona o nosso tratamento, acesse o link entenda o diferencial do nosso tratamento. Conceito Maitland
Na década de 60, Geoffrey Maitland, Fisioterapeuta Australiano iniciou uma abordagem terapêutica através do raciocínio clínico, no qual o fisioterapeuta é um investigador, criando questionamentos objetivos para chegar a um diagnóstico o mais específico possível. O conceito Maitland é hoje o fundamento da avaliação e tratamento da fisioterapia moderna. Algumas das contribuições mais importantes do Maitland é a abordagem do problema particular de cada paciente, a insistência no desenvolvimento do conhecimento, e um conceito em constante evolução que se adapta a outros conceitos. Maitland recebeu em sua trajetória vários prêmios pelo seu trabalho, como membro da ordem do império Britânico em 1981. Quais as indicações do Tratamento? hérnias de disco, protusões discais,
alterações posturais (escolioses, hiperlordose) dores de cabeça e enxaqueca Dor ciática torcicolos e dorsalgias tendinites, bursites LER e Dorts Estabilização Segmentar Vertebral As novas pesquisas mostram que 85% da população mundial apresentará pelo menos uma crise de dor lombar durante a vida, e 70% desses pacientes sofrerão nova crise após um ano. O tratamento mais utilizado pelas clínicas de convênio é a eletroterapia, mas não existem evidências que suportem a eficiência deste tratamento para pacientes com dor lombar, principalmente no que diz respeito á redução das recorrências da crise. Diante disso, nosso tratamento deve ser voltado para diminuição das recorrências e não para o tratamento desta crise inicial. Exercícios gerais (caminhada, natação e musculação) e outras técnicas demonstraram ser efetivos no tratamento a curto prazo das lombalgias, mas não apresentaram evidências de resultado a longo prazo. Estabilização Segmentar Vertebral (ESV) é um método inovador idealizado por Fisioterapeutas da Universidade de Queensland (Austrália) na última década. Este conceito divide o nosso sistema muscular em dois grupos, o 1° grupo é classificado como músculos locais por terem inserção direta na coluna, e tem a função de estabilidade. O 2° é classificado como músculos globais e tem como função de locomover o nosso corpo. Esses dois grupos devem funcionar em harmonia, porém as pesquisas comprovaram que em pacientes com dor, os músculos locais contraem de forma atrasada mantendo a nossa coluna instável e em permanente risco, e mesmo quando a dor melhora o corpo não tem capacidade de recuperar essa estabilidade de forma espontânea. A única técnica fisioterapêutica com comprovação cientifica que recupera essa harmonia e evita as recorrências de dor lombar a longo prazo é a estabilização segmentar vertebral. A ESV possui uma vasta aplicabilidade clínica e deve ser utilizada em conjunto com outras técnicas como:Osteopatia, Conceito Maitland, Mobilização Neural, Estabilização Lombopélvica Dinâmica, Mulligan entre outras. Mobilização Neural As disfunções neurais (inflamação do nervo ciático, síndrome do túnel do carpo, dores no pescoço com irradiação para o ombro e braço) são muito comuns na prática clínica. Com o desenvolvimento do conceito de mobilização neural é reconfortante saber que elas podem ser tratadas com métodos físicos não invasivos (sem a utilização de procedimentos cirúrgicos ou aplicações de corticóides). O conceito é fácil de entender. Imagine o corpo como um recipiente para o sistema nervoso. Músculos, ossos, ligamentos, discos, tendões e vasos são o leito por onde esse nervo passa. Qualquer alteração nessas estruturas é capaz de irritar o nervo. Como exemplo, temos a dor do nervo ciático (quando uma raiz nervosa é comprimida por uma hérnia de disco na região lombar) ou uma cervicobraquialgia (por exemplo quando um osteófito, mais conhecido como bico de papagaio, gera uma compressão de uma raiz nervosa na coluna cervical gerando sintomas de dor e dormência ao longo do braço). A técnica consiste de movimentos suaves e direcionados aplicados pelo fisioterapeuta sobre os membros do paciente, com o intuito de recuperar as funções mecânicas do nervo, reestabelecer o fluxo sanguíneo intra-neural e diminuir a inflamação.